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Duas ArtistAs ocupam a cena e moldam, à sua vontade, um corpo masculino vivo, recriando formas que evocam o trabalho de seis outras artistas. Seis retratos de artistas mulheres que se interligam pelas suas relações profissionais e artísticas inesperadas, criadas através de gestos de Transmissão-incorporação-transformação. A escultura final representa o anonimato involuntário de mulheres artistas muitas vezes ofuscadas por obras de artistas homens, seus parceiros ou contemporâneos. Uma possível subversão do esteriótipo do papel do género, explorando a plasticidade do corpo masculino como metáfora para a ponderação das estruturas de poder. Com um tom Beckettiano, a performance recorre ao absurdo e à repetição, desafiando a reflexão sobre a criação artística, a autoria eas relações de poder no campo da arte.
A performance ocorreu na Escola Superior de Teatro e Cinema.
- Texto, encenação, espaço cénico e interpretação
Carolina Tavares Michaelis, Catarina Dias Vieira e Samuel Moura